Que isso? Será que está chovendo dentro do hospital?
Ah não, é a Dra. Baba Dora babando por onde passa.
Nesse sábado chuvoso eu, Dr. Zé Ninguém, junto a Dra.
Baba Dora iniciamos o dia com muita música e molejo, a Dra. Baba não parava de
demonstrar que sabia dançar baião. Logo na entrada fomos informados do caminho
para chegar ao pré-natal, pois haviam pacientes nos esperando, mas opa! Qual
era o caminho mesmo? Que cabeça fraca a minha, ainda bem que a Dra. Baba
providenciou uma carona e conseguimos chegar ao nosso primeiro destino!
Com violão em mãos e muita baba, entramos no quarto
com muita animação e fomos recebidos com muita emoção pelas mamães, vovó e tia
que ali estavam. Com muita rapidez e
profissionalismo, percebemos que algo de errado estava acontecendo e precisava
de ações imediatas, a vovó e a titia sofriam de Riso Frouxo e estava se
espalhando com muita rapidez pelo quarto. Imediatamente a Dra. Baba iniciou o
tratamento com tarja verde e em poucos minutos as nossas pacientes estavam
medicadas, mas ainda apresentavam sintomas quando saímos do quarto!
Seguindo pelos corredores do hospital que, cantando um
clássico do baião, “foi lá no meu plantão, foi lá no meu plantão...”, chegamos
à ala da pediatria. Nossa primeira paciente, Raissa, estava toda enroladinha no
cobertor, será frio? Nada disso, ela estava escondendo o chulé de quilômetros!
E numa consulta buscando uma solução, vejam só, descobrimos que era causado
também por um vírus já muito conhecido por nós, de novo era o Riso Frouxo. Só
que quem apresentava os sintomas era a mamãe!! Tratamos com o remédio tarja
vermelha, mas ela não parava, dobramos a dosagem mas agora com o remédio tarja
azul, e nada!! Por pouco não tivemos que deixar o quarto em quarentena.
Hoje foi difícil conter a Dra. Baba, a todo instante
tinha que chamar atenção para não babar no quarto, principalmente quando um
pequeno galã chamado Rogério a conquistou. No meio da consulta, após muitas
bolinhas de sabão e muita música, “meu bem você me mandou lamber sabão...”, o
pequeno lança uma série de piscadas para a Dra. Tive que retirá-la quase que
carregando porque ela estava se afogando em tanta baba pelo charme do garoto.
Enquanto um conquista, outro não queria muita conversa, e depois de muita tentarmos
conseguimos um breve sorriso.
Mas isso não nos desmotivou, encontramos com muitos
“pacotinhos”, digo, bebezinhos que dormiam numa calma, como se quisessem dizer,
“estou de férias!”. E diante dessa cena, não podíamos sair sem fazer uma
serenata, com a bela música “veja como é lindo, sua majestade, o neném...”.
Eram tantos que até eu quis ter um, mas a Dra. Baba explicou que não posso ter
um, não antes dela.
E não paramos por aí! Nas demais alas, levamos música
e moda. Nesse plantão mostramos a nova tendência do verão, com calça e sapatos
bem combinados e de muito estilo, chamando bastante a atenção dos funcionários
e pacientes.
Pelos corredores do hospital deixamos nossa marca, um
estilo diferente de som, levamos nosso ritmo estranho, com movimentos tortos,
mas muito simples, pra começar basta apenas sorrir, e o que vem depois é só
deixar a música levar.
Já na saída, paradinha para algumas fotos com o careca
da catraca e a moça Andréa da recepção
que deixou a gente entrar de 2.
Percebemos no hall de saída que a chuva ainda não havia
parado, encontrando com Bianca, que tinha 12 tranças numa só cabeça, demos um
guarda chuva a ela para que não molhasse as madeixas.
Bom, assim foi mais um plantão da Patrulha da Alegria!
Carregada de muita energia e alegria!
Dica do Dr. Zé Ninguém: quem muito canta, os males
espanta.
Dra. Rolinda estava exuberante com seu lindo lenço na
cabeça, cobrindo seus rolinhos. Inclusive estava portando seu mais novo
presente: um telefone de última geração (e coloca última nessa...): um “ai
fone” da marca da maçã (vermelha). Isso porque ela sempre anda num “chiqueiro”
danado...rs. E, além de elegante, ela é muito esperta (pois impressionou alguns
pacientes com duas mágicas fantásticas: numa ela ficou sem uma perna e na outra
ela fez aparecer algumas figuras num caderninho em branco. E, como se isso não
bastasse, ela ainda fez, com sua varinha especial, as figuras ficarem
coloridas. Não é o máximo?! Eu queria ver o Mister M desvendar essas mágicas...
